sábado, 28 de janeiro de 2012

flores apiculas.











terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mudanças climáticas alteram ciclo reprodutivo de abelhas, diz cientista Insetos estão iniciando fase reprodutiva 10 dias mais cedo. Plantas também têm adiantado a abertura de flores. Do G1, em São Paulo Comente agora Os ciclos de reprodução de abelhas e plantas sofreram mudanças nos últimos 130 anos – mais pronunciadas de 1970 para cá, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (5) pela revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a "PNAS". A causa, segundo os pesquisadores, está nas mudanças climáticas. Ciclo de polinização das abelhas e flores tem se adiantado conforme fica mais quente (Foto: Cortesia/ J.S. Ascher)Ciclo de polinização das abelhas e flores tem se adiantado conforme fica mais quente (Foto: Cortesia/ J.S. Ascher) saiba mais Projeto pretende descobrir genoma de 5 mil espécies de insetos Abelha colorida e com língua grande é descoberta na Colômbia Celulares fazem abelhas abandonar colmeia e morrer, diz estudo A equipe de Ignasi Bartomeus, da Universidade Rutgers, nos EUA, estudou dados atuais e de museus para fazer a análise. Segundo o estudo, as abelhas têm começado a fase reprodutiva cerca de 10 dias antes a cada primavera. A abertura das flores também têm sofrido um adiantamento parecido. O medo dos cientistas é que essas mudanças comecem a ocorrer fora de sintonia no futuro, se as mudanças climáticas continuarem acontecendo. Isso pode fazer com que abelhas e flores acabem se desencontrando. Cientistas temem que ciclo de abelhas e plantas acabe ficando desincronizado (Foto: Cortesia/S. Nanz)Cientistas temem que ciclo de abelhas e plantas acabe ficando desincronizado (Foto: Cortesia/S. Nanz)


Mudanças climáticas alteram ciclo reprodutivo de abelhas, diz cientista

Insetos estão iniciando fase reprodutiva 10 dias mais cedo.
Plantas também têm adiantado a abertura de flores.


Os ciclos de reprodução de abelhas e plantas sofreram mudanças nos últimos 130 anos – mais pronunciadas de 1970 para cá, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (5) pela revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a "PNAS". A causa, segundo os pesquisadores, está nas mudanças climáticas.
Ciclo de polinização das abelhas e flores tem se adiantado conforme fica mais quente  (Foto: Cortesia/ J.S. Ascher)Ciclo de polinização das abelhas e flores tem se adiantado conforme fica mais quente (Foto: Cortesia/ J.S. Ascher)
A equipe de Ignasi Bartomeus, da Universidade Rutgers, nos EUA, estudou dados atuais e de museus para fazer a análise.
Segundo o estudo, as abelhas têm começado a fase reprodutiva cerca de 10 dias antes a cada primavera. A abertura das flores também têm sofrido um adiantamento parecido.
O medo dos cientistas é que essas mudanças comecem a ocorrer fora de sintonia no futuro, se as mudanças climáticas continuarem acontecendo. Isso pode fazer com que abelhas e flores acabem se desencontrando.
Cientistas temem que ciclo de abelhas e plantas acabe ficando desincronizado (Foto: Cortesia/S. Nanz)Cientistas temem que ciclo de abelhas e plantas acabe ficando desincronizado (Foto: Cortesia/S. Nanz)

Cientistas encontram soldados em população de abelha sem ferrão

Estudo foi realizado com abelhas jataí, encontradas no interior de São Paulo.
'Inexistência de ferrão não significa que insetos são indefesos', diz artigo.

Do Globo Natureza, em São Paulo
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Abelhas Jataí (Foto: Divulgação)Na imagem A, soldados das abelhas jataí
guardam a entrada da colônia e sobrevoam
ao redor dela; na imagem B, diferença de
tamanhos entre uma operária (esquerda) e uma
guarda (direita); na imagem C, a cabeça de um
soldado da espécie T. angustula decapitada pela
asa de uma operária da espécie L. Limão após
uma briga.  (Foto: Divulgação)
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) diz que cientistas encontraram uma nova subcasta de soldados na população de abelhas sem ferrão (Meliponini),, além das abelhas operárias e a rainha.
O estudo, realizado por especialistas da Universidade Sussex, no Reino Unido, e da Universidade de São Paulo, constatou que esta diferença, até então nunca verificada, foi percebida em colmeias da espécie jataí (Tetragonisca angustula), encontrada principalmente no interior de São Paulo.
Segundo o artigo, entre esta população existem ainda subdivisões entre as abelhas soldados: as que vigiam a entrada do ninho e as que ficam dentro dele, observando as tarefas.
Diferenciada
Esta espécie, de acordo com a investigação científica, funciona de maneira diferente às colônias de outras abelhas sem ferrão, onde ocorre uma divisão de castas devido ao tempo de trabalho (denominado polietismo etário).
Segundo o estudo, a vantagem de se ter guardas na colônia é a possibilidade de haver mais disputas entre as abelhas trabalhadoras, além de retardar um possível ataque contra os insetos.
"Nossa descoberta de uma casta de soldados entre as abelhas sem ferrão representa um notável exemplo da adaptação defensiva entre as abelhas sociáveis. Ela serve ainda como um lembrete de que a inexistência de ferrão não significa que esses insetos são indefesos", afirmam os autores.