terça-feira, 1 de novembro de 2011

Curiosidades » M de mel
M de mel
É difícil não estabelecer uma empatia com o mel. Pela sua cor, pela sua origem e pelo seu misticismo intercalado entre o potencial terapêutico e a ligação à infância, este “néctar” goza de elevada popularidade. Desde a Grécia antiga que o mel era apenas reservado para “aqueles que o mereciam”, rezando a lenda que foi o único alimento consumido por Pitágoras em toda a vida.
Numa primeira análise podemos dizer que, na sua essência, o mel é apenas água e açúcar possuindo inclusive valores de vitaminas e minerais não muito díspares dos do seu homólogo proveniente da cana. Mas é precisamente no tipo de açúcar que o mel se começa a tornar especial. O seu alto teor em frutose diferencia o mel do açúcar devido a um menor índice glicémico e, consequentemente, subidas menos acentuadas dos níveis de glicemia e insulina, fazendo dele um alimento mais apelativo para diabéticos numa perspectiva de substituição do açúcar.
A já ancestral receita de leite quente com mel para diminuir a tosse possui alguma sustentação científica. Apesar da composição nutricional do mel não diferir substancialmente do açúcar do ponto de vista “major”, a quantidade de polifenóis deste néctar confere-lhe alguns efeitos interessantes na saúde. Estes fitoquímicos possuem desde logo um efeito antioxidante e por norma encontram-se em maior quantidade nas versões de mel mais escuras, diminuindo com o seu tempo de armazenamento.
Existem mesmo estudos que demonstraram um efeito positivo do mel na aceleração do metabolismo do álcool e com propriedades minimizadoras dos efeitos de uma noite anterior bem regada! O mel possui ainda propriedades antibacterianas (menor potencial causador de cáries em comparação com o açúcar), anti-inflamatórias e anti-mutagénicas. A sua forte conotação na resolução de problemas do foro gastrointestinal é igualmente consubstanciada no seu poder inibidor da bactéria Helicobater pylori, agente causador de úlceras gástricas.
Curiosidades » Veneno de abelhas contra o cancêr
Veneno de abelhas contra o cancêr
Tratamento usa toxina das abelhas como terapia contra a doença.
Em uma única colmeia, entre 50 mil e 80 mil abelhas trabalham de forma incessante. Além de produzirem mel, esses insetos fabricam um veneno semitransparente e de forte odor, despejado por um ferrão situado em sua parte traseira. A sopa tóxica composta por pelo menos 18 substâncias ativas é dominada, em uma concentração de 50%, pela biomolécula melitina. A ciência já havia comprovado que essa toxina representava uma excelente candidata a terapia contra o câncer, mas desconhecia meios eficazes e seguros de conduzi-la diretamente até o tumor. Existia o risco de que a melitina, quando transportada em grandes quantidades, provocasse danos generalizados às células sadias. Até que Samuel Wickline, professor de medicina, engenharia biomédica e biologia celular da Universidade de Washington (EUA), e a equipe dele desenvolveram nanoesferas, batizadas de nanoabelhas, para transportar a melitina, que rapidamente atacaria o tumor.
“Sabíamos que a melitina tinha uma chance de ser protegida pelo nanotransportador que havíamos desenvolvido. Isso porque ela se posiciona na camada gordurosa ao redor de nossa partícula. Nós tentamos inserir a toxina e descobrimos que ela não era muito estável na nanopartícula, mas não vazou para fora e permaneceu ativa quando estava dentro da corrente sanguínea”, comemora o cientista.
Era o sinal de que estavam na direção certa. O autor da pesquisa, publicada recentemente pela revista científica “The Journal Clinical of Investigation” , explicou que a nanoabelha rastreia o local do tumor e se cola a um endereço vascular específico. Ela também pode ficar propositalmente presa a uma armadilha na região do tumor, em vasos sanguíneos malformados que nutrem as células cancerígenas.
“A toxina melitina e a nanoabelha se derretem dentro do tumor e entregam seu ferrão. O processo de derretimento, ou a fusão da nanoabelha com a célula, é muito menos comum em estruturas normais ou sadias. Nós alvejamos os vasos sanguíneos por produzirem e liberarem esses “endereços postais” moleculares, capazes de direcionar as nanoabelhas até o tumor. Wickline contou que dezenas de camundongos acometidos de tumores nativos ou implantados em laboratório e de lesões pré-cancerosas foram alvos do estudo.
“As nanoabelhas exibiram atividade contra todas elas”, garante o médico. Em alguns casos, o tumor foi substancialmente eliminado com apenas poucas doses de nanoabelhas. “Em outros casos, os tumores foram impedidos de se transformar em um câncer de alta letalidade”, disse.
Curiosidades » Cientistas usam microchips em abelhas para investigar o seu sumiço
Cientistas usam microchips em abelhas para investigar o seu sumiço
Especialistas de Salamanca, Espanha, estão a realizar um projeto pioneiro que envolve colocar microchips em abelhas para investigar as causas dos elevados índices de mortalidade entre elas.
“Iniciamos o projeto porque na região de Salamanca temos muitos problemas com o desabelhamento das colmeias”, disse Castor Fernández, presidente da Asociación de Apicultores de Salamanca, Espanha. “Falamos em desabelhamento quando a colmeia fica despopulada e morre. Durante anos que tem havido um índice de 80% de despopulação, ou seja, em cada 100 colmeias, morrem 80.”
Segundo Fernández, quando as abelhas desaparecem, a rainha deixa de colocar ovos para que se formem novas colmeias. Após um período, a colmeia morre.”Não sabemos se as abelhas se vão embora ou se morrem ali perto. Não sabemos o que ocorre, e por isso surgiu a ideia dos microchips para ver se encontramos alguma solução”.Os minúsculos chips são acoplados ao tórax das abelhas. Cada vez que elas passam pela entrada da colmeia, um leitor de microchips regista os dados que são arquivados em um computador.
Os investigadores José Orantes Bermejo, dos Laboratorios Apinevada, em Granada, e Antonio Gómez Pajuelo, apicultor, estão a monitorizar abelhas em colmeias saudáveis, onde não houve qualquer contaminação por pesticidas, e em colmeias onde foram identificados resíduos de pesticidasem níveis não letais. “Estamos a colocar identificadores passivos (sem baterias) para identificar cada abelha de forma individual. Estes dispositivos têm um tamanho aproximado de 2 x 1,6 mm e uma espessura aproximadamente de 0,5 mm. O peso aproximado é de 5 mg e a abelha pode carregar (o chip) sem problemas”, afirmou Bermejo.
Pajuelo refer que a pergunta que a equipa pretende responder é a seguinte: Os índices de resíduos de pesticidas, encontrados com relativa frequência, afetarão tanto a vida das abelhas ao ponto de fazer com que elas morram aos poucos? E será que essas mortes levariam a colmeia a perder quantidades importantes de abelhas ao longo do inverno, tornando-se depopulada?
Segundo Pajuelo, os estudos feitos até agora têm levado os especialistas a concluir que o desaparecimento das abelhas se deve a uma conjunção de três fatores, nomeadamente, a má nutrição durante o outono por problemas nas florações nesse período, a falta de controlo sobre o ácaro Varroa destructor, que parasita as abelhas, e o uso de pesticidas agrícolas, usados externamente, e pesticidas usados dentro da colmeia no combate ao ácaro varroa.
“Os pesticidas são tóxicos para as abelhas e, em doses baixas, interferem na produção dos péptidos antimicrobianos do seu sistema imunológico”, disse Pajuelo.”Restos de pesticidas utilizados em torno ou dentro da colmeia contra o varroa acabam por ficar dissolvidos na cera e dali passam para a parte gordurosa do pólen armazenado pelas abelhas”. O investigador explicou que quando esse pólen é consumido pelas larvas e por abelhas adultas, ocorre uma intoxicação leve, que não seria o suficiente para matar as abelhas, mas que pode encurtar as suas vidas e aumentar a incidência de doenças. “A influência deste último fator é o que estamos a tentar demonstrar, ao marcar as abelhas com chips que nos permitem ‘ler’ o seu período de vida”.
Curiosidades » “A Importância das Abelhas” é o tema de agenda 2012
“A Importância das Abelhas” é o tema de agenda 2012
Fala-nos de plantas e das suas relações com as abelhas, seres cruciais para a nossa sobrevivência pois são responsáveis por 70% daquilo que comemos todos os dias, sem abelhas a polinização de grande parte de árvores de fruto e da maioria dos vegetais que consumimos não poderá ser feita e a raça humana corre o risco de morrer à fome.
Não é um livro alarmista mas alerta para aquilo que está ao alcance de todos fazer: boicotar alimentos geneticamente modificados, plantar hortas e jardins biológicos, usando grande diversidade de plantas e escolhendo variedades que atraiam abelhas como alfazema, alecrim, tomilho, meliloto, aipo, cistus, equinácea, angélica, calêndulas, trevos, cardos, etc.
Foram eleitas 53 plantas, algumas das quais já mencionadas nas agendas anteriores sendo os textos e as fotos renovados nesta edição. Explica a importância e as propriedades de produtos como o pólen, mel, própolis, geleia real, etc. Oferece ainda receitas simples e caseiras de culinária e cosmética.
Frases
As abelhas produzem grandes quantidades de mel (três vezes mais do que aquilo que consomem) para assegurar alimento para a colmeia durante o Inverno, em que há escassez de pólen e néctar.
“Para fazer uma pradaria é preciso apenas um trevo e uma abelha”
Plínio-o-velho dizia que o néctar era “a transpiração do céu e a saliva das estrelas” e considerava as abelhas como criaturas celestiais.
Para fazer apenas uma colher de mel, as abelhas precisam de fazer cerca de 5000 visitas às flores.
As abelhas são 100 vezes mais sensíveis aos odores do que os humanos.
As abelhas são sensíveis aos raios ultra-violeta, invisíveis ao olho humano, expandindo as já vibrantes cores das flores para um espectro muito maior permitindo-lhe mais facilmente encontrar as partes das flores onde está armazenado o néctar (nectário).
As abelhas recolhem pólen de uma variedade de flores muito superior a qualquer outro insecto polinizador.
Para ser fertilizada a abelha rainha sai da colmeia e voa o mais alto possível na direção do sol ao qual ela pertence “Rudolf Steiner”
As abelhas têm uma apuradíssima forma de comunicar através de danças que indicam às outras abelhas onde se encontra o melhor pólen.
Abelha colorida e com língua grande é descoberta na Colômbia
Abelha colorida e com língua grande é descoberta na Colômbia
Pesquisadores da Universidade Nacional da Colômbia encontraram um novo exemplar de abelha do gênero Euglossa que chama a atenção por sua diversidade de cores, mas, principalmente, pelo tamanho de sua língua, que chega a ser duas vezes maior que próprio corpo do inseto
Denominada Euglossa natesi, o espécime foi encontrado na região da floresta Amazônica, próxima à fronteira com o Equador. O exemplar complementa a lista de abelhas de orquídeas, chamadas assim por sua ação polinizadora e relação especial com as flores.
De acordo com Rodulfo Ospina, professor do Departamento de Biologia da universidade colombiana e um dos responsáveis por descrever o novo inseto, a particularidade desta abelha é que por sua língua ser maior, há possibilidade de plantas diferentes serem polinizadas.
Todas as abelhas do gênero Euglossa chamam a atenção por suas cores chamativas (azul, verde, bronze e dourado). O exemplar em questão foi coletado em 2005, na Reserva Natural Privada Rio Nambi, na fronteira com o Equador. Cientistas estimam a existência de 20 mil espécies de abelhas em todo o mundo.
g » Curiosidades » Aumento das exportações amplia mercado do mel brasileiro
Aumento das exportações amplia mercado do mel brasileiro
A exportação de mel brasileiro aumentou quase 40% nos primeiros seis meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2010. Atividade ecologicamente correta, a apicultura brasileira ocupa o 11º lugar no ranking mundial de produção de mel e o país é o nono maior exportador. Os principais destinos são Estados Unidos e Alemanha.
Entre janeiro e junho de 2011, as exportações brasileiras de mel alcançaram US$ 40 milhões, resultado quase 38% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 29,1 milhões). Em volume, foram comercializadas 12,3 mil toneladas Em 2011, contra 10,1 mil toneladas em 2010.
A Confederação Brasileira de Apicultura estima que há cerca de 350 mil apicultores no País, a maioria agricultores familiares que movimentam um mercado avaliado em US$ 360 milhões e que continua em expansão. O setor responde por 450 mil ocupações diretas no campo, com mão de obra predominantemente familiar, e gera outros 16 mil empregos diretos na indústria de processamento, máquinas e equipamentos.
Liderança
O Piauí, que conquistou no primeiro semestre deste ano as duas primeiras Certificações de Comércio Justo de Mel no Brasil, é o líder das exportações brasileiras com 595 toneladas. São Paulo é o segundo colocado, com 479, e Rio Grande do Sul o terceiro, com 237 toneladas.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Apicultores queixam-se a tribunal europeu que o seu mel foi contaminado com OGM
07.09.2011
Helena Geraldes

Apicultores da Baviera, Alemanha, queixaram-se ao Tribunal Europeu de Justiça que o seu mel foi contaminado por um campo de milho transgénico vizinho. Ontem, o tribunal decidiu a seu favor, abrindo caminho para o pedido de compensações.
As colmeias situam-se a 500 metros de um campo de ensaio de milho transgénico MON810 da Monsanto e, segundo os apicultores, o mel apresentava vestígios de pólen OGM (organismos geneticamente modificados). Por isso, o mel não pôde ser vendido, razão pela qual os apicultores pedem uma indemnização ao governo da Baviera.

Segundo a decisão do Tribunal de Justiça Europeu, mesmo que não intencionalmente, se o mel tiver vestígios de OGM deve ser rotulado como tal. Esta decisão poderá abrir caminho para o pedido de compensações a empresas de biotecnologia ou aos governos que autorizam os campos de ensaio.

Um porta-voz da União Europeia, citado pelo site Euractiv, comentou que a decisão do tribunal poderá afectar as importações de mel de países como a Argentina, onde as culturas transgénicas estão muito desenvolvidas. Actualmente, a União Europeia produz por ano 200 mil toneladas de mel e precisa importar mais 140 mil toneladas, lembra o jornal “The Guardian”.

A multinacional Monsanto garante que não há razões para preocupações, em relação ao milho MON810, aprovado para cultivo na UE em 1998.

Organizações não governamentais de Ambiente e o partido Os Verdes no Parlamento Europeu já saudaram a decisão do tribunal, considerando-a uma vitória para os apicultores, consumidores e agricultura tradicional. Ontem, activistas da organização Amigos da Terra manifestaram-se à porta da sede da Monsanto, em Bruxelas.

Stefanie Hundsdorfer, da organização Greenpeace, fala em “poluição genética” e lembra que a decisão “salienta que as agriculturas tradicional e a transgénica não podem co-existir. Quando uma cultura OGM é plantada ao ar livre, é impossível conter a contaminação”.

José Bové, eurodeputado francês conhecido pela sua oposição aos transgénicos, vai mais longe. “Os apicultores são impotentes em evitar a contaminação do seu mel com pólen OGM. A única maneira segura é uma moratória total aos OGM na Europa”, disse, citado pelo jornal “The Guardian”.

Por seu lado, Guy Poppy, director do centro para as ciências biológicas da Universidade de Southampton, disse ao mesmo jornal que aquele “mel é tão seguro como qualquer outro. Não há qualquer questão de segurança”.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Nutricionista fala sobre produtos derivados das abelhas

Mel, própolis, geleia real e pólen saiba os benefícios desses produtos.
Karin Honorato foi a uma loja especializada e conversou com um apicultor.

A nutricionista Karin Honorato vai falar neste sábado (20) sobre
produtos derivados das abelhas. Karin e o apicultor Leonardo mostram
como o mel, a própolis, a geleia real e o pólen são produzidos e como
podem ajudar na nossa saúde .

Segundo o apicultor, o mel é originário do néctar das plantas coletadas
pelas abelhas. Na colmeia, os insetos desidratam o néctar, adicionam
enzimas originárias do organismo e armazenam a substância nos alvéolos
(favos de mel). O apicultor explica a diferença de cor de um mel depende
da planta que abelha visitou.

As variadas tonalidades influenciam na parte nutricional do mel, de
acordo com Karin. De acordo com ela, o mais claro tem ações laxativa e
tranquilizante. Já o escuro, tem uma concentração maior de nutrientes
como vitaminas, minerais e ação antioxidante.

Karin aconselha o consumo de mel durante a gripe, principalmente quando
a pessoa está com tosse, “devido à ação expectorante”. A nutricionista
alerta para o perigo do consumo de mel para crianças com menos um ano.
“Porque podem adquirir uma bactéria e trazer o botulismo infantil”, diz.

Segundo o apicultor, o selo de inspeção do Ministério da Agricultura garante ao consumidor um produto de qualidade.

Sobre a própolis – muito usada em crises de garganta inflamada,
problemas respiratórios, e na prevenção da gripe – o apicultor destaca
que esse produto é feito pelas abelhas com objetivo de proteção da
colmeia. “As abelhas utilizam [a própolis] para desinfectar a colmeia e
até mesmo mumificar alguns intrusos maiores”, explica.

Entre as características medicinais da própolis a nutricionista
ressalta a ação antibacteriana, anti-inflamatória, cicatrizante e é
recomendado para caso de infecções respiratórias. Segundo Karin, “não é
interessante consumir a própolis no dia a dia por mais de 90 dias”.

A geleia real é produzida pelas abelhas para alimentar a rainha e as
larvas até o terceiro dia de vida. De acordo com a nutricionista,
estudos mostram que uma pequena quantidade desse produto, consumida
diariamente de forma sublingual, aumenta a longevidade das nossas
células e aumenta a nossa imunidade. “Ela não é um remédio. Ela é um
alimento que serve para prevenção”, explica.

O pólen é outro produto derivado das abelhas. Segundo o apicultor, o
pólen é originário das plantas que as abelhas utilizam como fonte
protéica da colmeia e é indispensável para a sobrevivência dos insetos.


A nutricionista recomenda o consumo de uma a duas colheres de pólen por
dia (sopa para adultos e chá para crianças). Ele pode ser acrescentado
em sopas, sucos e vitaminas ou diluído em água e consumido todos os
dias, de acordo com Karin. Sobre o valor nutricional, ela diz que o
pólen é considerado um alimento proteico completo. “Melhora o processo
imune, melhora a defesa do organismo, ele também ajuda muito em parte de
depressão, fadiga, estresse, cansaço. Ainda ajuda a desintoxicar o
organismo”, conclui.

sábado, 6 de agosto de 2011

condições meteorológicas:

Para
que nós tenhamos condições mínimas para abrir uma colmeia e andar a
mexer nela temos que ter em conta os seguintes fatores meteorológicos:
temperatura ambiente, vento e precipitação.

Devo dizer que todos estes fatores são de extrema importância para um bom manejo apícola.

Temperatura Ambiente

Sabendo
que no interior de uma colmeia a temperatura ronda os 35ºc no ninho é
fácil imaginar porque é que este fator é importante. Ao abrir-mos uma
colmeia e inspeccionar-mos os quadros estamos a promover o arrefecimento
da mesma e possivelmente provocar a morte da criação por frio se o
manejo não for rápido. Assim a temperatura ambiente deve ser sempre
superior a 20ºc ou em casos de extrema necessidade não ser mais baixa
que 15ºc. Contudo também existe o reverso da medalha... Uma temperatura
ambiente muito elevada (por exemplo os 40ºc que se fazem sentir durante
o verão no alentejo...) também provoca os seus danos... Faz diminuir a
humidade no interior da colmeia e pode provocar o derretimento de ceras
(que ocorre a partir do 40 a 45ºc).
Uma diminuição da temperatura na
colmeia significa uma maior esforço energético para as abelhas (produção
de calor através do consumo de mel) e consequente consumo de reservas
ao passo que um aumento da temperatura implica uma maior mobilização de
abelhas para a ventilação da colmeia, abelhas estas que podiam estar a
recolher néctar e pólen para alimentar o enxame.

Nota: em dias muito frios e muito quentes as abelha tornam-se mais agressivas e não toleram tanto a nossa presença.

Vento

O
vento é um fator que temos que ter em conta porque este tem a
capacidade de fazer diminuir a temperatura ambiente consoante a sua
intensidade. Deve ser evitado ao máximo o manejo apícola em dias de
vento. Aliás, os próprios apiários devem estar situados em locais que
estejam resguardados dos ventos predominantes da zona onde estão
inseridos.

Precipitação

Ninguém
gosta de trabalhar à chuva e as abelhas então muito menos. Mas não vale
a pena falar muito da precipitação. Chamo apenas à atenção que as
abelhas ficam mais irritadiças e agressivas em dias de trovoada.

Em
jeito de nota final devemos então estar atentos às condições
meteorológicas se quiser-mos prestar um bom e oportuno manejo apícola.
Para tal basta ir-mos consultando os boletins meteorológicos
regularmente.
“As pessoas não devem tentar remover colmeias sem uma ajuda
profissional”,. As abelhas utilizadas na apicultura
brasileira são denominadas africanizadas, um híbrido de várias raças
européias e de africanas criadas no Brasil. A agressividade desse
híbrido criou a necessidade do desenvolvimento de um conjunto de
recomendações para garantir a segurança das pessoas que vivem nas
proximidades. Para a remoção, é recomendável acionar , um apicultor ou uma firma especializada.
          
As abelhas devem ser respeitadas como qualquer outro animal venenoso,
como cobra ou escorpião. Enquanto numa pessoa a picada da abelha provoca
apenas dor e inchaço, em outras pode desencadear o choque anafilático,
com parada cardíaca e morte (pessoas alérgicas). A abelha-africana (ou
africanizada) é muito parecida com a abelha européia, usada como
polinizadora na agricultura e para produção de mel. Os dois tipos têm a
mesma aparência e seu comportamento é similar em muitos aspectos.
Nenhuma das duas tende a picar quando retiram néctar e pólen das flores,
mas ambas o farão para defender-se, se forem provocadas.
Cuidados gerais para evitar picadas de abelhas
Usar
roupas claras, pois as escuras atraem as abelhas; não use perfume,
sabonete, loção pós-barba e spray fixador para cabelo; evite movimentos
bruscos e excessivos quando próximo à colméia; não grite, não use
máquinas barulhentas: as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente
os agudos; tenha cuidado ao entrar em local que possa abrigar colmeia;
examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados;
ensine as crianças a se precaver e não molestar as abelhas.
 o melhor método para escapar de um ataque de
abelhas é cobrir a cabeça e correr para um abrigo: ao correr, trate de
proteger o rosto e os olhos, tanto quanto possível. As picadas nas
costas e no peito, ataques mais prováveis, serão menos graves do que as
que ocorreriam no rosto.
Os efeitos das picadas das abelhas variam de
intensidade, na dependência do número de ferroadas e da sensibilidade
do indivíduo ao veneno, que causa três efeitos no organismo: neurotóxico
- atua sobre o sistema nervoso; hemorrágico - aumenta a permeabilidade
dos capilares sanguíneos; hemolítico - destrói os glóbulos vermelhos do
sangue.
Como o veneno se manifesta
- forte dor, de 2 a 3 minutos, proporcional ao número de picadas e conforme o local do corpo;
- inchação mais ou menos acentuada, de acordo com o local do corpo atingido;
- vermelhidão no local da ferroada;
- coceira local ou generalizada (nas pessoas alérgicas);
- aumento da temperatura corporal, principalmente no local da picada;
- falta de ar (dificuldade de respirar);
- os lábios adquirem cor azulada (em casos de alergia).
 Primeiros socorros
Retire
o ferrão do inseto raspando o local coma lamina de faca
ou com a unha. Não puxe o ferrão com o dedo ou com pinças. Este deverá
ser retirado raspando suavemente a superfície cutânea até o fazer sair,
mas nunca puxando por ele, nem o torcendo, visto que se poderá
introduzir ainda mais veneno no corpo. Não aperte o ferrão, pois ele
contém veneno. Você poderá estar se picando novamente. Lave a região da
picada com água e sabão. Coloque sobre o local da picada uma compressa
fria (coloque o gelo em um pedaço de pano ou saco plástico, e não
diretamente sobre a pele). Mantenha a compressa por 15 a 20 minutos.
Mantenha a região da picada abaixo do nível do coração. Tome um
analgésico comum para fazer cessar a dor e um anti-histamínico para a
coceira e o inchaço. Leia as instruções na bula sobre como tomar a
medicação corretamente.
Já uma pessoa alérgica vai apresentar os
primeiros sintomas de 3 a 4 minutos após receber a(s) picada(s):
dificuldade de respirar, pele avermelhada e até desmaio. Nesses casos, o
melhor é não tentar atender em casa, mas levá-la ao hospital para os
primeiros socorros, o quanto antes.

Pessoas que sofrem de artrite reumatóide, doença crônica caracterizada pela inflamação articular persistente, poderão contar em breve com um novo aliado para amenizar suas dores. A UFMG e a Fundação Ezequiel Dias (Funed) estão desenvolvendo medicamento de uso externo com propriedades analgésicas e antiinflamatórias, a partir de uma fonte natural: o veneno de abelha. O produto pode aliviar a dor e reduzir o processo inflamatório das articulações dos punhos, mãos e pernas, regiões mais sensíveis aos efeitos da artrite reumatóide, que afeta adultos e crianças. A doença pode causar limitação de movimentos e deformidades.
Na UFMG, os estudos, iniciados há quatro anos, são coordenados pelo professor Márcio de Matos Coelho, do Departamento de Produtos Farmacêuticos da Faculdade de Farmácia da UFMG. “As pesquisas in vitro e in vivo, estas com camundongos, conduzidas até o momento demonstram que o veneno e alguns de seus componentes inibem a produção de substâncias que contribuem para o desenvolvimento dos sinais e sintomas tradicionais da resposta inflamatória”, explica o professor, lembrando também que o veneno favorece a produção de substâncias endógenas com atividade antiinflamatória e ativa circuitos no sistema nervoso central capazes de induzir a analgesia. A previsão é de que o medicamento esteja pronto para estudos clínicos em meados de 2009.

Coleta e purificação

A síntese do medicamento envolve várias etapas, como coleta no campo, fracionamento em laboratório por peso molecular, purificação e classificação da apitoxina, substância presente no veneno da espécie Apis mellifera. “O veneno é retirado na entrada da colméia por meio de placas ligadas a uma corrente elétrica. Quando volta à colméia e entra em contato com os fios da placa, a abelha toma um choque e libera o veneno em uma placa de vidro acoplada ao sistema”, explica a bióloga Esther Margarida Ferreira Bastos, da Funed. No laboratório é feita a purificação, processo que remove a fração da substância que pode causar alergia, guardando o restante para a continuidade dos testes. O objetivo dos experimentos é verificar se o veneno total é necessário para a atividade desejada ou se ela pode ser obtida com um ou mais componentes.
Entre as cerca de 30 substâncias presentes no veneno, o peptídeo melitina é o que tem maior potencial para o tratamento, pois além de apresentar propriedades analgésicas e antiinflamatórias, é encontrado em maior quantidade no veneno seco – assim denominado após a retirada de água –, em proporção que varia de 45% a 50%. Sob a orientação do professor Márcio Coelho, as propriedades da melitina foram investigadas pelo pesquisador Leonardo Albuquerque, e as principais conclusões do estudo apresentadas em dissertação de mestrado defendida no final de 2007.
Depois da etapa de purificação, realizada pelos pesquisadores da Funed, as frações do veneno são enviadas ao professor Márcio Coelho, para a realização de ensaios biológicos, como estudos biofarmacêuticos in vitro e testes in vivo. Até o momento, já foram realizados diversos testes com camundongos, usando tanto o veneno total quanto os seus componentes, em vários locais de inflamação. Para a elaboração do medicamento, serão realizadas análises para determinar qual a melhor forma de apresentação do produto – pomada, gel ou loção.

Vantagens

Os medicamentos que aliviam a dor da artrite são administrados via oral ou são injetados, sendo que muitos causam reações adversas. A versão tópica (para uso externo), informa o professor Márcio Coelho, é mais simples, não tem efeitos colaterais e requer menos investimentos na comparação com os medicamentos de via sistêmica.
Segundo o professor Márcio Coelho, o veneno da abelha Apis mellifera foi escolhido para investigação devido à existência de muitos relatos do seu uso com objetivos terapêuticos desde a Antiguidade. Tanto Hipócrates (460-377 a.C.) quanto Galeno (130-200 d.C.) já faziam referência às propriedades terapêuticas da substância. Outros registros dão conta de que Carlos Magno teria sido curado de gota ao ser picado por abelhas por volta do ano 800 d.C. A Apis mellifera adapta-se bem às diferentes regiões do território brasileiro. Seu habitat inclui regiões de cerrado, florestas tropicais, regiões mais áridas, áreas litorâneas e montanhosas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As Relações Harmônicas são aquelas que trazem benefício para os seres que dela participam; intraespecíficas são relações que ocorrem entre seres da mesma espécie.
As relações harmônicas intraespecíficas são duas: a sociedade e a colônia.
SOCIEDADES
As sociedades constituem-se em aglomerados de indivíduos da mesma espécie que executam suas funções com a finalidade de beneficiar a população.  As sociedades podem ser ISOMORFAS (quando os indivíduos apresentam as mesmas formas, ou seja, a forma não influencia na função, por isso qualquer indivíduo pode realizar qualquer função na sociedade) ou HETEROMORFAS (quando os indivíduos possuem a forma diferenciada, portanto adaptadas para suas respectivas funções).
As sociedades isomorfas são aquelas em que os indivíduos constituintes não apresentam características morfológicas diferenciadas e, portanto, podem ocupar qualquer função na sociedade.  O melhor exemplo de sociedade isomorfa é a humana, onde os indivíduos são morfologicamente semelhantes.
  As sociedades heteromorfas são aquelas em que os indivíduos constituintes apresentam diferenças morfológicas, o que determina que estes indivíduos realizem atividades de acordo com estas adaptações morfológicas.  Um dos exemplos que melhor podem ilustrar o das sociedades heteromorfas é a colméia, a sociedade das abelhas.  Além das colméias, os formigueiros e termiteiros (ou cupinzeiros), também constituem exemplos de sociedades heteromorfas organizadas.
Exemplos.
As colméias normalmente estão divididas em castas, ou seja, em categorias, onde cada ser está devidamente adaptado para exercer sua função.  Genericamente, as colméias estão divididas em três castas: a casta fêmea da Rainha; a casta fêmea das Operárias e a casta dos machos – os Zangões.
A diferenciação sexual entre estas castas não se dá por determinação cromossômica (cromossomos sexuais).  Em geral (algumas abelhas do Gênero Melipona apresentam machos diplóides semelhantes as fêmeas.  Certamente que nestas espécies o processo de determinação sexual obedece a outro fenômeno, como a presença de cromossomos sexuais, por exemplo), o sexo é determinado pela diferença no número de cromossomos autossomos: as fêmeas (rainhas e operárias) são diplóides, ou seja apresentam o número total de cromossomos normais, com dois lotes (2n), isto porque são formadas pelo desenvolvimento de óvulos naturalmente fecundados.  A diferenciação entre as castas femininas dar-se-á posteriormente à fecundação, quando os indivíduos já estiverem na fase larval.  Nesta fase, a larva fêmea escolhida para o posto de nova rainha receberá um alimento especial, a geléia real. Esta geléia dispõe de hormônios que serão responsáveis pelo pleno desenvolvimento das estruturas sexuais da rainha - a diferença principal entre uma Rainha e uma Operária.  Já os zangões são haplóides, ou seja, apresentam apenas a metade dos cromossomos das fêmeas, isto porque resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados, processo biologicamente conhecido como Partenogênese.
As castas da Rainha e dos Zangões tem funções restritas praticamente ao processo de reprodução.  Na época indicada, a Rainha escolhe alguns Zangões para o processo denominado pelos especialistas como “revoada nupcial”.  Nesta revoada, todos os zangões fecundam a Rainha.  Os espermatozóides ficam armazenados em câmaras especiais denominadas espermatecas. Ao retornar à colméia, a Rainha realiza a oviposição nos alvéolos (pequenos orifícios que formam a colméia).  Dependendo da dimensão destes alvéolos os óvulos pode gerar machos ou fêmeas: ao colocarem o óvulo em um alvéolo “apertado”, este pressiona a espermateca que libera um espermatozóide, fecundando o óvulo e gerando uma fêmea; ao colocarem o óvulo num alvéolo mais “folgado”, este não pressiona a espermateca e, portanto, não é fecundado, gerando machos por processo de Partenogênese. Após a cópula, algumas fêmeas sacrificam o macho.  Em algumas espécies, as operárias determinam a morte dos zangões não permitindo seu retorno à colméia (morrem geralmente de fome).  Além desta função essencial para o crescimento e desenvolvimento da colméia, as Rainhas também são as responsáveis pela produção da geléia real.
A casta das Operárias tem várias funções como:
1.  Coleta de materiais para elaboração do mel – o pólen e o néctar, elementos que constituem o mel, é coletado pelas operárias;
2.  Produção de mel – o  mel é produzido a partir da mistura de néctar, pólen e saliva.  O material é misturado na boca das operárias e depositado nos alvéolos da colméia.  O mel serve como alimento para a colméia nos períodos em que há escassez de alimentos;
3.  Produção da geléia real - A geléia real é produzida pelas operárias.  Entretanto, a rainha oferece uma secreção mandibular às operárias que serve para inibir sua fabricação.  À medida que a Rainha vai envelhecendo a secreção dessa substância inibidora da geléia real diminui, o que leva ao surgimento de uma larva moldada para rainha (sucessora do trono);
4.  Produção da cera – a cera é utilizada na arquitetura dos alvéolos da colméia.  Esta cera é secretada por glândulas especiais das operárias;
5.  Proteção da colméia – as operárias são as responsáveis pela proteção da colméia de predadores ou de outros seres que por ventura desejem tirar algum proveito da sociedade, protegendo inclusive as formas jovens;
6.  Aquecimento da colméia – a colméia mantêm-se aquecida graças aos constantes batimentos de asas das operárias, com o calor que emana do movimento muscular.  Neste sentido as operárias se revezam: um grupo permanece sobre a colméia promovendo o “aquecimento muscular”, para uma posterior troca com a equipe que está trabalhando dentro da colméia.
As abelhas surpreendem pela organização.  Pesquisadores estrangeiros, como o professor alemão Dr. Von Frisch, descobriram o formidável meio das abelhas se comunicarem, informando as colegas de colméia informações sobre possíveis fontes de alimentos.  As abelhas do gênero Apis realizam uma verdadeira dança, demonstrando para companheiras a localização da fonte de alimento (Camargo & Stort, 1967).  Os pesquisadores Warwick Kerr e Harald Esch realizando experimentos com abelhas do gênero Melipona, espécies nativas do Brasil, que não realizam a dança, conseguiram gravar sons, cuja frequência varia de acordo com a distância da fonte de alimentos em relação à colméia.
 COLÔNIAS
Nas colônias, a exemplo do que ocorre nas sociedades, todos os indivíduos trabalham por objetivos comuns em relação à coletividade, com uma diferença: os seres estão fisicamente unidos.  Podemos definir colônia, portanto, como: uma relação harmônica onde todos os indivíduos, fisicamente ligados entre si, trabalham pelo bem comum.
Assim como as sociedades, as colônias também podem ser ISOMORFAS (quando todos os indivíduos apresentam a mesma estrutura morfológica, podendo, portanto, executar as mesmas funções) ou HETEROMORFAS (quando os indivíduos apresentam atributos morfológicos restritos a função que desempenham na colônia).
As colônias isomorfas são aquelas onde os indivíduos constituintes não apresentam características morfológicas diferenciadas e, portanto, podem ocupar qualquer função na colônia.  O melhor exemplo de colônia isomorfa é o dos recifes de corais, onde os indivíduos são morfologicamente semelhantes. Dentre as maiores colônias de corais (animais cnidários sésseis) está a  grande barreira de corais da Austrália.
As colônias heteromorfas são aquelas onde os indivíduos constituintes apresentam diferenças morfológicas, o que determina que estes indivíduos realizem atividades de acordo com as adaptações morfológicas.  Um dos exemplos que melhor podem ilustrar o das colônias heteromorfas é a caravela.
As caravelas constituem uma reunião de diversos indivíduos com formatos adaptados às suas funções.  As caravelas estão agrupadas como Classe Hidrozoa na ordem Siphonophora.  A Physalia pelagica, como é conhecida cientificamente possui indivíduos adaptados para flutuação e natação, para pesca e defesa, para nutrição (gastrozóides) e para reprodução (gonóforos ou gonozóides).

sábado, 30 de julho de 2011

CURSOS OFERECIDOS
EVENTO
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Curso Básico
(PRESENCIAL OU ONLINE)
Carga horária 40 horas – Curso teórico e prático apostilado destinado a apicultores e iniciantes,  utilizando o Apiário Escola flaviá. Ministrado pelo Prof. Marcos Antonio Marques
Administração e Gerenciamento da Empresa Apícola
(
CURSOS OFERECIDOS
EVENTO
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Curso Básico
(PRESENCIAL)
Carga horária 16 horas – Curso teórico e prático apostilado destinado a apicultores e iniciantes,  utilizando o Apiário Escola do CEA-UNITAU.
Ministrado pela Profa. Dra. Lídia Barreto e equipe
Administração e Gerenciamento da Empresa Apícola
(PRESENCIAL)
Carga horária 8hs Curso teórico e prático apostilado, destinado a apicultores e a iniciantes, custo para implantação de  apiários, custo de produção e ponto de equilíbrio na produção.
Ministrado pelo Prof. Ms.  Luiz Eugênio V. Pasin
Administração e Gerenciamento da Empresa Apícola
Carga horária 16 horas Curso ministrado via Internet.  Apostilado por mídia eletrônica, rico em planilhas, com sessões de bate-papo para troca de experiências.
Ministrado pelo Prof. Ms.  Luiz Eugênio V. Pasin
Produção e Beneficiamento de Pólen Apícola
(Sistema EAD)
Carga horária 16 horas – Curso ministrado via Internet.É apostilado por mídia eletrônica, rico em imagens, com sessões de bate-papo para troca de experiências.
Ministrado pela Profa. Dra. Lídia Barreto e equipe
Produção e Beneficiamento de Pólen Apícola
Carga horária 16 horas Curso é teórico e pratico, utilizando o Apiárioescola do CEA-UNITAU. O curso conta com produtores experientes para troca de informações.
Ministrado pela Profa. Dra. Lídia Barreto e equipe
)
Carga horária 40hs Curso teórico e prático apostilado, destinado a apicultores e a iniciantes, custo para implantação de  apiários, custo de produção e ponto de equilíbrio na produção.
Ministrado pelo Prof. Ms.  Luiz Eugênio V. Pasin
Administração e Gerenciamento da Empresa Apícola
Carga horária 16 horas Curso ministrado via Internet.  Apostilado por mídia eletrônica, rico em planilhas, com sessões de bate-papo para troca de experiências.
Ministrado pelo Prof. Ms.  Luiz Eugênio V. Pasin
Produção e Beneficiamento de Pólen Apícola
(Sistema EAD)
Carga horária 16 horas – Curso ministrado via Internet.É apostilado por mídia eletrônica, rico em imagens, com sessões de bate-papo para troca de experiências.
Ministrado pela Profa. Dra. Lídia Barreto e equipe
Produção e Beneficiamento de Pólen Apícola
Carga horária 16 horas Curso é teórico e pratico, utilizando o Apiárioescola do CEA-UNITAU. O curso conta com produtores experientes para troca de informações.
Ministrado pela Profa. Dra. Lídia Barreto e equipe

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Abelha é a denominação comum de vários insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila, aparentados das vespas e formigas. O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel, cera e própolis.
As espécies de abelhas nativas das Américas (Novo Mundo) não possuem ferrão. A maioria destas pertence à tribo Meliponini.

Biologia da ''Apis mellifera''

Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização. As abelhas polinizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na aderência ao pólen.
A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas operárias medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pêlos do tórax mais escuros.
Introduzida no Brasil em 1839, para suprir apiários na produção de mel e cera. Também é chamada de abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-europa, abelha-preta e oropa.
Mel, pólen, própolis e um exemplo de organização social é o que as abelhas generosamente oferecem ao homem.
A abelha comum ocidental, a Apis mellifera, é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América por ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, formadas por uma rainha (no máximo duas, excepcionalmente), abelhas operárias (entre 10 mil e 15 mil), e entre 500 e 1.500 zangões, ou machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangões(machos)pois estas possuem ferrão.
As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. Em seu interior, as operárias usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insectos adultos.
A rainha ocupa-se exclusivamente em colocar ovos: cerca de 3 mil por dia. Quando uma colmeia necessita de uma fêmea fecunda, as obreiras constroem um alvéolo maior e nele são depositados todos os ovos fecundados. As larvas desses ovos recebem uma alimentação especial e convertem-se em rainhas. Como em cada comunidade só pode viver uma rainha, gera-se uma "disputa pelo poder" sendo as vencidas expulsas da colmeia.