sábado, 6 de agosto de 2011

“As pessoas não devem tentar remover colmeias sem uma ajuda
profissional”,. As abelhas utilizadas na apicultura
brasileira são denominadas africanizadas, um híbrido de várias raças
européias e de africanas criadas no Brasil. A agressividade desse
híbrido criou a necessidade do desenvolvimento de um conjunto de
recomendações para garantir a segurança das pessoas que vivem nas
proximidades. Para a remoção, é recomendável acionar , um apicultor ou uma firma especializada.
          
As abelhas devem ser respeitadas como qualquer outro animal venenoso,
como cobra ou escorpião. Enquanto numa pessoa a picada da abelha provoca
apenas dor e inchaço, em outras pode desencadear o choque anafilático,
com parada cardíaca e morte (pessoas alérgicas). A abelha-africana (ou
africanizada) é muito parecida com a abelha européia, usada como
polinizadora na agricultura e para produção de mel. Os dois tipos têm a
mesma aparência e seu comportamento é similar em muitos aspectos.
Nenhuma das duas tende a picar quando retiram néctar e pólen das flores,
mas ambas o farão para defender-se, se forem provocadas.
Cuidados gerais para evitar picadas de abelhas
Usar
roupas claras, pois as escuras atraem as abelhas; não use perfume,
sabonete, loção pós-barba e spray fixador para cabelo; evite movimentos
bruscos e excessivos quando próximo à colméia; não grite, não use
máquinas barulhentas: as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente
os agudos; tenha cuidado ao entrar em local que possa abrigar colmeia;
examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados;
ensine as crianças a se precaver e não molestar as abelhas.
 o melhor método para escapar de um ataque de
abelhas é cobrir a cabeça e correr para um abrigo: ao correr, trate de
proteger o rosto e os olhos, tanto quanto possível. As picadas nas
costas e no peito, ataques mais prováveis, serão menos graves do que as
que ocorreriam no rosto.
Os efeitos das picadas das abelhas variam de
intensidade, na dependência do número de ferroadas e da sensibilidade
do indivíduo ao veneno, que causa três efeitos no organismo: neurotóxico
- atua sobre o sistema nervoso; hemorrágico - aumenta a permeabilidade
dos capilares sanguíneos; hemolítico - destrói os glóbulos vermelhos do
sangue.
Como o veneno se manifesta
- forte dor, de 2 a 3 minutos, proporcional ao número de picadas e conforme o local do corpo;
- inchação mais ou menos acentuada, de acordo com o local do corpo atingido;
- vermelhidão no local da ferroada;
- coceira local ou generalizada (nas pessoas alérgicas);
- aumento da temperatura corporal, principalmente no local da picada;
- falta de ar (dificuldade de respirar);
- os lábios adquirem cor azulada (em casos de alergia).
 Primeiros socorros
Retire
o ferrão do inseto raspando o local coma lamina de faca
ou com a unha. Não puxe o ferrão com o dedo ou com pinças. Este deverá
ser retirado raspando suavemente a superfície cutânea até o fazer sair,
mas nunca puxando por ele, nem o torcendo, visto que se poderá
introduzir ainda mais veneno no corpo. Não aperte o ferrão, pois ele
contém veneno. Você poderá estar se picando novamente. Lave a região da
picada com água e sabão. Coloque sobre o local da picada uma compressa
fria (coloque o gelo em um pedaço de pano ou saco plástico, e não
diretamente sobre a pele). Mantenha a compressa por 15 a 20 minutos.
Mantenha a região da picada abaixo do nível do coração. Tome um
analgésico comum para fazer cessar a dor e um anti-histamínico para a
coceira e o inchaço. Leia as instruções na bula sobre como tomar a
medicação corretamente.
Já uma pessoa alérgica vai apresentar os
primeiros sintomas de 3 a 4 minutos após receber a(s) picada(s):
dificuldade de respirar, pele avermelhada e até desmaio. Nesses casos, o
melhor é não tentar atender em casa, mas levá-la ao hospital para os
primeiros socorros, o quanto antes.

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